"Abandone sua família, seus filhos e amigos; largue seu trabalho e seus compromissos; deixe seu jantar queimar no forno... e afunde nesse livro. A vida real tem gosto de plástico ao lado das palavras de Simon Van Booy."
Martin Page (autor de Como me tornei estúpido)
Um órfão oriental é criado com devoção por um sensível ex-presidiário; um imigrante russo tenta vencer seu medo do mar; um homem solitário se apaixona por um manequim; um sapateiro planta macieiras sobre o asfalto de Nova York. Nessas e nas outras histórias deste livro, visualizamos com o olhar sensível de Simon Van Booy os rituais cotidianos dos apaixonados. São paixões amadurecidas, sofridas, por vezes infrutíferas, mas sempre delicadas. Em Paris, Roma, Nova York, numa pequena vila do País de Gales, flagramos instantes de vidas que correm em paralelo, num conjunto de 18 contos que formam uma saborosa unidade.
“Minha esposa é surda. Uma vez ela me perguntou se a neve faz algum barulho quando cai, e eu menti”, diz um dos personagens, enquanto tenta superar a perda da mulher. E essa é uma boa ilustração do talento de Van Booy, um jovem autor inglês que já surgiu para se tornar um clássico, que dá voz aos esperançosos e faz música com o cair da neve.
Um órfão oriental é criado com devoção por um sensível ex-presidiário; um imigrante russo tenta vencer seu medo do mar; um homem solitário se apaixona por um manequim; um sapateiro planta macieiras sobre o asfalto de Nova York. Nessas e nas outras histórias deste livro, visualizamos com o olhar sensível de Simon Van Booy os rituais cotidianos dos apaixonados. São paixões amadurecidas, sofridas, por vezes infrutíferas, mas sempre delicadas. Em Paris, Roma, Nova York, numa pequena vila do País de Gales, flagramos instantes de vidas que correm em paralelo, num conjunto de 18 contos que formam uma saborosa unidade.
“Minha esposa é surda. Uma vez ela me perguntou se a neve faz algum barulho quando cai, e eu menti”, diz um dos personagens, enquanto tenta superar a perda da mulher. E essa é uma boa ilustração do talento de Van Booy, um jovem autor inglês que já surgiu para se tornar um clássico, que dá voz aos esperançosos e faz música com o cair da neve.
por Santiago Nazarian
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